Existem sempre muitas dúvidas sobre a política de licenciamento para conexões de clientes estabelecida pela Microsoft em relação aos seus sistemas operacionais e demais serviços. É muito comum gerentes de TI ou mesmo administradores de sistema se confundirem sobre qual procedimento deve ser seguido para legalizar seu parque computacional Windows, da maneira que mais se adapte ao seu cenário e necessidades.
Existem sempre muitas dúvidas sobre a política de licenciamento para conexões de clientes estabelecida pela Microsoft em relação aos seus sistemas operacionais e demais serviços. É muito comum gerentes de TI ou mesmo administradores de sistema se confundirem sobre qual procedimento deve ser seguido para legalizar seu parque computacional Windows, da maneira que mais se adapte ao seu cenário e necessidades.
Embora a maioria dos usuários domésticos desconheça o fato, numa rede de computadores baseada em servidores Windows, é necessário a aquisição de CALs (Client Access License) para que a conexão/comunicação entre as estações clientes (Windows XP, Vista, Seven, etc…) e servidores (Windows 2000 Server, Windows 2003 Server, Windows 2008 Server) seja considerada legal.
Há um outro tipo de CAL, a TS-CAL. Este tipo de licença também é necessária (e não substitui a CAL padrão/obrigatória) quando temos servidores sendo acessados via terminal service (WTS). Cada terminal acessando um servidor via terminal service precisa ter uma TS-CAL registrada no “serviço de terminal service” do servidor.
O que é uma CAL?
Para cada computador que opera como servidor, é necessário possuir uma licença de uso de servidor. Todos os dispositivos ou usuários de sua rede local que acessem servidores, precisam de licenças de uso (CALs [Client Access License]) além da licença de Windows na estação de trabalho. Uma CAL não é um produto, mas apenas um documento legal que dá ao dispositivo ou usuário o direito de acessar os serviços do software no servidor (ex.: arquivos hospedados no servidor, login no servidor, etc.).
Por que a Microsoft adota o modelo de CALs?
A Microsoft e outros fabricantes de software praticam modelos de comercialização baseados no número de usuários que fazem uso de suas soluções. Assim, você paga somente pelo o que você usa. Adicionalmente, a Microsoft também oferece outros modelos de licenciamento, como: por dispositivo, processador e para usuários externos. Esta flexibilidade permite que você possa aderir ao modelo que tenha o melhor custo-benefício para sua empresa. Com o licenciamento por Servidor + CAL, cada usuário ou dispositivo que acessa os recursos de um software hospedado no servidor precisa de uma CAL, independentemente da quantidade de servidores existentes na sua rede.
Por exemplo:
Se sua empresa possui 50 dispositivos que utilizam o Exchange Server para ler e-mails, são necessárias 50 CALs de Exchange para que a base esteja devidamente legalizada. Dessa forma, esses 50 dispositivos poderão acessar todos os servidores Exchange que estiverem disponíveis em sua rede. Nesse caso, também é necessária a CAL de Windows, pois o Exchange é um serviço instalado em um Windows Server e esse, por sua vez, está provendo acesso a um serviço hospedado no servidor.
Para licenciamento de CAL de Windows, existem duas maneiras:
CAL por dispositivo: onde é licenciada a estação de trabalho independente de quantos usuários vão acessar a rede (recomendada quando o número de usuários é maior ao número de máquinas na empresa, call center, por exemplo);
CAL por usuário: onde é licenciado o usuário, independentemente de quantos dispositivos utilizar para fazer o login (recomendado quando o usuário acessa o servidor através de seu desktop, notebook e smartphone, por exemplo);
Aqui vimos uma breve explicação dos tipos de licenças de Terminal Service usadas pela Microsoft.