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Atividades do colaborador que podem trazer risco para cibersegurança

Atividades do colaborador que podem trazer risco para cibersegurança

Com os avanços tecnológicos dos últimos anos, as empresas têm ficado cada vez mais conectadas. Embora esse cenário seja muito benéfico para o crescimento delas, ele também traz muitas preocupações com a segurança cibernética.

Os funcionários muitas vezes comprometem a segurança da empresa sem querer e criam vulnerabilidades. Nesse contexto, o Brasil é o segundo país mais afetado da América Latina por ataques cibernéticos, tendo atingido 103,16 bilhões de tentativas em 2022, número 16% maior em relação ao ano anterior, segundo dados do FortiGuard Labs.

Neste post, listamos 10 comportamentos comuns dos funcionários que o Gartner identificou como os mais perigosos para a cibersegurança de uma organização. Acompanhe! 

1- Abrir e-mails de fontes desconhecidas – 65%

Segundo o Gartner, abrir e-mails de fontes desconhecidas é a conduta que mais expõe a instituição a riscos cibernéticos. Isso porque essa é uma das principais ferramentas usadas por hackers e golpistas para ter acesso aos dados em uma organização.  

Conteúdos desconhecidos podem conter links infectados com vírus, podendo invadir, espiar e dominar os sistemas e computadores do negócio. Por isso, é preciso ter cautela e evitar abri-los, bem como seus anexos. 

2- Enviar e-mails contendo informações sensíveis – 58%

Em segundo lugar, as informações confidenciais (sensíveis) da empresa são expostas por e-mail. Esse fator pode ser intencional, mas em muitos casos os trabalhadores nem estão cientes da ameaça.

Informações sensíveis incluem dados bancários, acessos, detalhes do cliente etc. O risco está na possibilidade de esses e-mails serem interceptados, o que pode levar a violações de privacidade e fraudes.

3- Compartilhar senhas de trabalho – 52%

Senhas são pessoais e intransferíveis, assim, compartilhá-las com terceiros representa um grande perigo à segurança cibernética. Esse comportamento deixa a instituição mais vulnerável, propiciando o roubo de dados.

Nesse sentido, as credenciais de acesso só devem ser usadas por pessoas autorizadas. Além disso, recomenda-se trocar as senhas regularmente, pois isso pode ajudar no aumento da segurança de dados na empresa. 

4- Salvar dados do trabalho em dispositivos pessoais – 59%

Salvar informações sensíveis em celulares ou notebooks pessoais aumenta o risco de intercepção e vazamento. O dispositivo do colaborador pode ser roubado ou hackeado. 

Também é importante considerar a vulnerabilidade digital dos aparelhos que não pertencem à organização. Afinal, um computador pessoal pode ter medidas de proteção fracas e ineficazes.

5- Transmitir informações confidenciais entre contas pessoais e de trabalho – 54%

Muitas vezes, colaboradores enviam informações do trabalho para seus e-mails pessoais como uma forma de guardá-las. No entanto, essa atitude pode ser prejudicial à organização. 

Esse comportamento envolve riscos desnecessários e pode configurar, inclusive, uma quebra no acordo de confidencialidade. Além disso, tal atitude pode levar a desligamento por justa causa, pois é classificada como uma falta grave.

6- Inserir informações de trabalho em plataformas online – 54%

Inserir dados sensíveis em sites desconhecidos pode abrir porta para ação de hackers e golpistas. As informações podem ser roubadas e usadas contra a própria instituição.

Além dos ataques cibernéticos, essa conduta pode levar a vazamento de dados e violação do acordo de privacidade entre as partes. Essa recomendação também é válida no caso das redes sociais, pois elas também podem representar ameaças aos computadores corporativos. 

7- Conectar dispositivos ao computador de trabalho via USB – 55%

Conectar dispositivos, como o celular pessoal, via USB é uma prática comum, mas perigosa. Caso o aparelho esteja infectado com um vírus, ele pode ser transmitido ao computador da instituição e comprometer a segurança do sistema.

Além disso, dispositivos USB contaminados podem ser projetados para copiar automaticamente arquivos confidenciais ou instalar keyloggers que capturam informações de login e senhas.

8- Trabalhar com provedores de tecnologias não aprovados pelo TI – 57%

O TI é responsável por analisar a capacidade dos fornecedores em oferecer segurança e aprovar apenas aqueles capazes de cumprir com essa exigência. 

Quando um provedor não passa por essa avaliação, não há como garantir o cumprimento dos requisitos da organização, expondo a riscos como criptografia frágil, controles de acesso fracos e proteção inadequada. Como resultado, podem ser abertas brechas para ataques virtuais.

9- Baixar aplicações no computador de trabalho – 52%

Apenas aplicações previamente aprovadas devem ser baixadas nos computadores da empresa. Ao ignorar essa recomendação, o colaborador pode baixar vírus ou malwares, comprometendo os sistemas internos. 

Além disso, mesmo o programa sendo íntegro, não é possível ter controle sobre as diretrizes de segurança. Ou seja, eles podem ser mais vulneráveis a ataques externos hackers, comprometendo o negócio como um todo. 

10- Ultrapassar controles de segurança da organização sem aprovação – 54%

Empresas adotam uma série de controles com foco na redução dos riscos cibernéticos. Em alguns casos, colaboradores ultrapassam essas medidas, colocando em questão a segurança do negócio. 

Apesar do objetivo ser apenas poupar tempo e otimizar as atividades, esse é um comportamento nocivo que aumenta a vulnerabilidade da organização. 

Em um mundo cada dia mais interconectado, é fundamental conscientizar os colaboradores do seu papel na cibersegurança. É preciso que todos estejam cientes das ameaças na rede e como evitar sua concretização. Esse esforço em conjunto é a melhor arma para lutar contra ciberataques e garantir a integridade e sucesso do seu negócio. 

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