Blog Agility

Cibersegurança: confira 9 tendências, de acordo com o Gartner

Cibersegurança: confira 9 tendências, de acordo com o Gartner

Com o avanço da tecnologia e influência da internet na rotina das empresas, as discussões sobre cibersegurança têm ganhado cada vez mais espaço. Ciente disso, o Gartner, líder em consultoria de TI, liberou um relatório com as 9 maiores tendências em segurança cibernética para 2023. 

O relatório fala sobre a importância de fortalecer a segurança online das organizações nesta nova era e como fazer isso de forma eficiente. Então, continue lendo e conheça os assuntos mais quentes para ficar de olho em 2023 e garantir a sua segurança na rede!

1. Gerenciamento de exposição a ameaças

A ideia central é aplicar um programa contínuo para identificação e mitigação das vulnerabilidades na organização. Dessa forma, é possível prever onde os invasores atacariam e agir para evitar que isso ocorra.

Segundo o Gartner, ataques cibernéticos podem ser impedidos se as organizações aplicarem avaliações de exposição e corrigirem as brechas para invasões antes que elas ocorram. 

Nesse sentido, o relatório mostra que, até 2026, as empresas que investirem em segurança usando um sistema de gerenciamento de risco sofrerão dois terços menos de violações.

2. Consolidação das plataformas de cibersegurança

Os fornecedores de plataformas de cibersegurança estão investindo em soluções mais simples, focadas em integração e oferta de mais recursos e menos produtos. 

Nos últimos anos, a alta demanda levou a um enorme crescimento de fornecedores desse tipo de plataforma. No entanto, pressões de mercado têm feito com que empresas menores sejam compradas e incorporadas a organizações maiores.

Desse modo, a tendência é a consolidação dessas empresas e do serviço oferecido como uma forma de proteger organizações das ameaças cibernéticas.

3. Design de segurança centrado no ser humano

A prioridade deve ser a experiência dos funcionários, não apenas considerações técnicas. Para a Gartner, mesmo que os colaboradores estejam cientes dos riscos cibernéticos, uma grande parcela (74%) escolhe ignorar controles de segurança, caso possam se beneficiar.

Por isso, é preciso pensar em modelos focados em como os funcionários se sentem usando determinado controle de segurança, para garantir métodos mais eficazes e com melhor usabilidade.

De acordo com o relatório, 50% dos CISOs (Diretores de Segurança da Informação) de grandes empresas terão adotado uma estratégia de design de segurança centrada no ser humano até 2027.

4. Identity Fabric Immunity

Trata-se da necessidade de aplicar o conceito de sistemas imunológicos digitais, capazes de proteger componentes internos de ataques cibernéticos, antes e durante a invasão.

Pelas previsões do Gartner, até 2007, 85% dos novos ataques serão impedidos pelos princípios de Identity Fabric Immunity. Além disso, essa estratégia será capaz de reduzir em 80% o impacto financeiro das violações ocorridas.

5. Transformação do modelo operacional de segurança

A Gartner entende que a estrutura de segurança das empresas está mudando, com a criação de tecnologias passando para a mão de outros campos da empresa, além do setor de TI. 

Logo, é preciso pensar em estratégias para garantir que esse fato não impacte negativamente a segurança cibernética da organização. Em 2022, 41% dos funcionários adquiriram, modificaram ou criaram tecnologia fora do setor de TI. A expectativa é que essa porcentagem suba para 75% até 2027.

6. Aprimoramento da Gestão de Pessoas

Líderes de cibersegurança devem adotar estratégias para atrair e reter talentos, visto que o número de pessoas efetivamente capacitadas é relativamente baixo. Portanto, é necessário implementar incentivos para funcionários dentro da organização para que eles permaneçam.

A expectativa é que, até 2026, cerca de 60% das empresas vão dar preferência à contratação de talentos internos ao invés de buscar fora para enfrentar os desafios de cibersegurança. 

7. Validação de cibersegurança

A validação de segurança refere-se ao uso de ferramentas e técnicas para apontar qual a probabilidade de invasores atacarem uma vulnerabilidade identificada e traçar planos sobre como proceder caso isso aconteça.

Nesse sentido, a expectativa é que, até 2026, 40% das organizações contem com plataformas consolidadas como ferramentas de validação de segurança cibernética.

8. Segurança combinável

A cibersegurança combinável é um conceito em que os controles de segurança são integrados à empresa pelos padrões de arquitetura e aplicados em nível modular em suas próprias aplicações. Nesse sentido, recomenda-se abandonar modelos monolíticos, como ERP. 

Aqui, espera-se que até o ano de 2027 mais de 50% das aplicações usadas em empresas serão feitas com base em arquitetura composta, o que exigirá mudanças no paradigma de segurança.

9. Aumento da supervisão do Conselho

Os profissionais de cibersegurança devem ter papéis ativos nos Conselhos de grandes empresas, a fim de garantir que os programas de segurança na rede sejam, de fato, efetivos e funcionais.  

Desse modo, espera-se que 70% dos Conselhos incluam um membro que tenha experiência em segurança cibernética até 2026.

Concluindo, as tendências destacadas pelo Gartner são pontos-chave para garantir a segurança de uma organização em tempos tão conectados. A internet trouxe e ainda trará muitos benefícios para a sociedade, porém é necessário manter-se vigilante quanto aos riscos. 

Por isso, é essencial conhecer as tendências de cibersegurança e aplicá-las para garantir um ambiente digital protegido.

Entre em contato com nossos especialistas em negócios e entenda como aprimorar a cibersegurança de sua empresa: https://somosagility.com.br/fale-conosco/